O Ministério Público de São Paulo está investigando uma possível conexão entre o PCC e empresários do futebol, suspeitos de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro por meio de agentes de jogadores de grandes clubes. Segundo a delação de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, agentes como Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, e Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, estariam utilizando suas empresas para legitimar recursos obtidos através do tráfico de drogas.
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Empresas de agenciamento de jogadores, como Lion Soccer Sports, UJ Football Talent e FFP Agency, estão sendo mencionadas na investigação como possíveis participantes desse esquema.
Jogadores renomados como Éder Militão, Emerson Royal e Du Queiroz são citados nas investigações, com suspeitas de que essas empresas estejam envolvidas na lavagem de dinheiro para o PCC.
Os acusados e as empresas negam as alegações, mas a investigação do Gaeco continua em busca de evidências. O delator, atualmente em prisão domiciliar, afirma que essas operações foram usadas para movimentar grandes somas de dinheiro, levando-o a colaborar com a justiça para expor como o crime organizado se infiltrou no mundo do futebol.
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