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Instituições financeiras preveem alta nos juros a partir de setembro

A XP Investimentos e o BTG Pactual juntaram-se a outros analistas ao preverem um aumento nas taxas de juros a partir de setembro, durante a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, a XP Investimentos ajustou sua projeção para a taxa Selic de 10,50% para 11,75% […]

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A XP Investimentos e o BTG Pactual juntaram-se a outros analistas ao preverem um aumento nas taxas de juros a partir de setembro, durante a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, a XP Investimentos ajustou sua projeção para a taxa Selic de 10,50% para 11,75% ao final deste ano, com a expectativa de que a taxa básica alcance 12% em janeiro de 2025.

O relatório da XP, assinado pelo economista-chefe Caio Megale e equipe, detalha que o Copom deve iniciar um ciclo moderado de ajuste monetário já no próximo mês.

“Projetamos que a taxa Selic atingirá 12,00%, após uma alta de 0,25 ponto percentual, seguida de duas altas de 0,50 ponto percentual e uma final de 0,25 ponto percentual em janeiro do próximo ano”, explicam.

O BTG Pactual ecoou essa projeção em um relatório próprio, também lançado nesta segunda-feira, que antecipa as mesmas elevações para o ciclo de aperto monetário.

Fabio Kanczuk, diretor de investimentos da ASA Investiments e ex-diretor de Política Econômica do BC, projetou uma trajetória similar para a Selic e sugeriu que o Banco Central fará uma pausa para avaliar após esses ajustes.

Esta previsão segue um tom mais duro adotado pelo Banco Central, principalmente pelo diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que tem sido visto como um provável sucessor do presidente Roberto Campos Neto. No fim de julho, os dirigentes do BC mantiveram a Selic em 10,50% ao ano, mas elevaram o tom de preocupação com a inflação.

A XP também ajustou suas expectativas para outros indicadores econômicos. Elevou a projeção para o IPCA de 2023 para 4,4% e reduziu a projeção para 2025 para 4%, enquanto a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi elevada para 2,7%. A projeção para o câmbio foi mantida em 5,40 reais até o final do próximo ano.

Com informações da Reuters

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