Urgente! OMS declara emergência global por nova variante de Mpox na África

NIAID via AP, File

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a preocupação global ao declarar uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) devido a uma nova variante da doença viral mpox, detectada em 13 países africanos.

Esta é a segunda vez em dois anos que a OMS emite tal alerta para a doença, após um surto inicial na República Democrática do Congo (RDC) que se espalhou para nações vizinhas.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou em uma coletiva de imprensa:

“Hoje, o comitê de emergência se reuniu e me informou que, em sua visão, a situação constitui uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Aceitei esse conselho”.

Tedros ressaltou a seriedade da situação e o compromisso da OMS em coordenar uma resposta global, intensificando esforços para conter a propagação do vírus.

A nova variante da mpox, conhecida como clado Ib, foi identificada no Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda e parece ser mais transmissível que a cepa anterior.

Este alerta global pode facilitar a pesquisa, o financiamento e a implementação de medidas de saúde pública internacional, conforme previsto pelo Regulamento Sanitário Internacional.

Os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças relataram mais de 17.000 casos suspeitos e 517 mortes no continente este ano, representando um aumento de 160% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A gravidade da situação levou a uma mobilização de recursos, incluindo um acordo com a União Europeia e a Bavarian Nordic para o fornecimento de 215.000 doses iniciais de vacinas, com planos de expandir para dois milhões de doses até o final do ano e dez milhões até 2025.

Ngashi Ngongo, chefe de gabinete do órgão regional de saúde, destacou a importância da comunicação eficaz, mencionando esforços para intensificar a conscientização através da televisão, rádio e mídias sociais, especialmente entre os jovens, que representam a maior parte dos casos registrados na RDC.

Com informações do Al Jazeera

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