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Maior doador da campanha de Pablo Marçal foi preso por porte ilegal de arma

O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB e conhecido por seu apoio a Bolsonaro, recebeu uma doação de R$ 100 mil para sua campanha de um homem que foi preso em flagrante em 2022, em Goiás, por porte ilegal de arma de fogo, conforme noticiado pelo Metrópoles. Hélvio Paulo […]

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Doação veio de Hélvio Paulo Ferro Filho, o maior contribuinte da campanha de Marçal, que foi preso em flagrante por porte ilegal de arma em 2022, em Goiás / Marcelo Camargo / Agência Brasil

O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB e conhecido por seu apoio a Bolsonaro, recebeu uma doação de R$ 100 mil para sua campanha de um homem que foi preso em flagrante em 2022, em Goiás, por porte ilegal de arma de fogo, conforme noticiado pelo Metrópoles.

Hélvio Paulo Ferro Filho, de 34 anos, residente em Goiás, é até agora o maior doador da campanha de Marçal. Ele foi processado por violar a Lei de Armas de 2003 na Comarca de Acreúna, localizada a 151 km de Goiânia.

Registros do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) indicam que Ferro Filho foi preso em agosto de 2022 por porte ilegal de arma. O juiz Ronny André Wachtel, da Comarca de Acreúna, confirmou a prisão em flagrante, mas Ferro Filho foi liberado após pagamento de fiança, para responder em liberdade.

Em novembro de 2022, Ferro Filho firmou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público de Goiás (MPGO), admitindo a culpa para evitar uma condenação.

Marçal, que tem buscado doações via Pix em suas redes sociais para financiar sua campanha, pertence ao PRTB, um partido de pequeno porte que não possui representação no Congresso Nacional, e, portanto, não tem acesso ao Fundo Eleitoral, que distribuirá R$ 4,9 bilhões para campanhas municipais este ano.

Até a tarde da última terça-feira (13), Marçal havia informado à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 260 mil em doações, oriundas de mais de mil doadores diferentes.

Além disso, o candidato enfrenta outra controvérsia após a descoberta de inconsistências em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, onde afirmou possuir um patrimônio total de R$ 193,5 milhões em bens e aplicações.

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