A Operação Catrimani II finalizou mais um mês de atividades focadas na prevenção e repressão do garimpo ilegal, além do combate a crimes transfronteiriços e ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY). Desde o início da operação, em 1º de abril, foram realizadas mais de 5 mil abordagens pelas Forças Armadas, em parceria com órgãos de Segurança Pública e Agências, coordenadas pela Casa de Governo no Estado de Roraima.
Em julho, mais de 50 prisões foram efetuadas e 451 aeronaves fiscalizadas. As ações resultaram na destruição de 35 embarcações, 187 acampamentos, 16 aeronaves, 499 motores, 28 pistas e 71 mil litros de combustível. Foram apreendidos 44 armamentos, 26 antenas que facilitavam atividades ilegais, 643m³ de madeira e mais de 19 mil litros de combustível. A operação contou com apoio aéreo do Exército Brasileiro (EB), da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha do Brasil (MB), além das Forças de Segurança e Agências Governamentais, como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o IBAMA.
Entre os dias 3 e 7 de julho, tropas de engenharia da Força Terrestre do Comando Conjunto CATRIMANI II destruíram 11 pistas usadas por aeronaves do garimpo ilegal na região de Campos Novos, em ação coordenada com o IBAMA. Em 7 de julho, uma operação conjunta com a PRF e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) resultou na inutilização de uma aeronave do garimpo ilegal na região de Mucajaí, utilizando helicópteros da PRF e do Exército Brasileiro (EB) para transporte dos agentes.
A Operação Catrimani II também realiza ações humanitárias e de assistência hospitalar para os povos indígenas e comunidades ribeirinhas na TIY. Em julho, os Navios de Assistência Hospitalar “Doutor Montenegro” (U-16) e “Soares de Meirelles” (U-21) realizaram 1.152 atendimentos médicos e distribuíram 60 mil tipos de medicamentos.
Em 20 de julho, a missão “XARAKA II” (flecha, no dialeto Yanomami) destruiu dois garimpos ilegais na região de Waikás, próximo ao Rio Uraricoera, apreendendo 1,2 toneladas de cassiterita e diversos equipamentos. A operação contou com a colaboração da Casa de Governo em Roraima, militares do Destacamento de Operações Especiais da Marinha do Brasil (MB) e agentes da Força Nacional.
A Operação Catrimani II destaca a importância da coordenação entre as Forças Armadas, a Casa de Governo e diversas Agências de Segurança Pública no combate ao garimpo ilegal e atividades ilícitas, promovendo a proteção do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, além de fortalecer a presença do Estado na região. A atuação conjunta beneficia a sociedade ao preservar os recursos naturais e garantir a segurança das comunidades indígenas, contribuindo para a sustentabilidade da Amazônia.
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