Em uma transmissão ao vivo pela TV estatal na última segunda-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a desinstalação do aplicativo WhatsApp de seu telefone celular, alegando que o serviço está sendo utilizado para desestabilizar seu governo.
Durante o anúncio, Maduro declarou que migrará seus contatos para o Telegram e o WeChat, citando a necessidade de “dizer não ao WhatsApp” e removê-lo do uso na Venezuela.
Maduro acusou o WhatsApp de contribuir para ameaças recebidas por oficiais militares, policiais e líderes chavistas, especialmente em relação à falta de transparência nas recentes eleições presidenciais.
Ele também alegou que o aplicativo havia compartilhado informações com entidades colombianas e forças imperialistas para atacar a Venezuela.
A crise política se aprofunda no país, com a oposição liderada por Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, desafiando os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral, que é controlado por chavistas.
González e Machado emitiram uma carta aberta solicitando que as Forças Armadas reconheçam González como o presidente eleito, ampliando as tensões após a votação.
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