Menu

Supremo Tribunal da Venezuela recebe atas que confirmam reeleição de Maduro

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela comunicou na noite desta segunda-feira (5) que entregou ao Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) as atas eleitorais que confirmam a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho. De acordo com o CNE, Maduro obteve cerca de 51% dos votos, enquanto Edmundo González, candidato da […]

2 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Documentos serão utilizados para validar oficialmente os resultados das eleições em meio a acusações de fraude

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela comunicou na noite desta segunda-feira (5) que entregou ao Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) as atas eleitorais que confirmam a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho.

De acordo com o CNE, Maduro obteve cerca de 51% dos votos, enquanto Edmundo González, candidato da oposição liderada por Maria Corina Machado, recebeu aproximadamente 43%.

Apesar do resultado oficial, Edmundo González não aceitou a derrota e, assim como Juan Guaidó anteriormente, autoproclamou-se presidente da Venezuela, contestando a legitimidade da vitória de Maduro.

Elvis Amoroso, presidente do CNE, informou que todos os documentos eleitorais solicitados pelo TSJ foram entregues para a validação dos resultados. “Foram entregues todos os documentos requeridos pelo máximo Tribunal da República”, afirmou Amoroso durante uma audiência.

O TSJ requisitou ao CNE as atas de apuração de todas as mesas eleitorais, além das atas de totalização final, julgamento e proclamação das eleições.

Caryslia Rodríguez, presidente do TSJ, confirmou o recebimento do material e declarou que o tribunal investigará as alegações de fraude, com um prazo de até 15 dias para a conclusão da apuração.

O TSJ convocou Edmundo González e outros três candidatos da oposição para comparecerem ao tribunal na quarta-feira (7). A audiência com Maduro está marcada para sexta-feira (9).

Via Reuters

A Corte Suprema destacou que o objetivo é “consolidar todos os registros eleitorais em posse dos partidos e candidatos”. Todos os convocados “deverão fornecer as informações exigidas e responder às questões formuladas”.

Edmundo González, no entanto, não compareceu à última convocação, que ocorreu na sexta-feira (2), onde os candidatos derrotados deveriam assinar um termo aceitando os resultados apresentados pelo CNE.

É importante notar que tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia se recusaram a reconhecer a vitória de Maduro, alegando fraude nas eleições. Já o Brasil adotou uma posição mais cautelosa, exigindo a apresentação das atas eleitorais detalhando os votos em cada urna antes de reconhecer qualquer resultado.

A ausência dessas atas eleitorais no domínio público tornou-se um ponto central nas acusações de fraude feitas pela oposição venezuelana.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Ewerton Siqueira

07/08/2024 - 09h22

E agora? A bruaca Corina dizia que seu raquítico Gonzales tinha ganho a eleição com 70 a 30! Com que cara ela vai dar de desculpa que falou besteiras. Ela e seu raquítico Gonzales vão fugir a pé para um dos sete países que não reconheceram a vitória do Maduro! Quem sabe eles possam chegar a Argentina a pé, pois nas Fronteiras estarão de olho nos dois!
rsrsrsrs!

Ewerton Siqueira

06/08/2024 - 08h29

Sobre a questão da Venezuela: A tal Corina Machado procedeu como a tal fulana de Tubarão, agora depois dos resultados entregue pelo CNE da Venezuela (o mais alto escalão, como o TSE do Brasil) a contagem dos votos. Ela Corina não sei das quantas e o Caquético Gonzalez vão dizer: É, tomamos no kooo de novo.
Agora só restará a ela (fugir a pé da Venezuela, ou pegará uns dez anos de prisão numa Penitenciária de Segurança máxima) Insurreição e apologia a destruição de Estado é crime como alta traição a Pátria


Leia mais

Recentes

Recentes