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FGV: Mercado de trabalho brasileiro atinge maior nível em quase dois anos

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil, que prevê as tendências do mercado de trabalho, subiu novamente em julho, alcançando seu maior nível em quase dois anos, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (5). Em julho, o IAEmp aumentou 2,2 pontos, chegando a 81,6 pontos, o valor mais alto desde os 83,8 […]

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IAEmp sobe 2,2 pontos em julho, alcançando 81,6 pontos, impulsionado pela confiança nos setores cíclicos e melhora nos negócios de serviços / Agência Brasília

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil, que prevê as tendências do mercado de trabalho, subiu novamente em julho, alcançando seu maior nível em quase dois anos, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (5).

Em julho, o IAEmp aumentou 2,2 pontos, chegando a 81,6 pontos, o valor mais alto desde os 83,8 pontos registrados em setembro de 2022. Esta foi a segunda alta consecutiva, após um aumento de 0,5 ponto em junho.

“A alta em julho do indicador confirma a trajetória positiva iniciada no final do ano passado. Mesmo com algumas oscilações, a recuperação recente já acumula um aumento de 6,6 pontos desde novembro de 2023”, afirmou Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

“Esse momento favorável do mercado de trabalho parece estar relacionado à recuperação da confiança dos setores cíclicos neste semestre”, acrescentou.

Os dados do IAEmp mostram que a alta em julho foi influenciada pelo avanço em seis dos sete componentes do indicador. O destaque foi o indicador de Situação Atual dos Negócios no setor de serviços, que subiu 0,6 ponto.

O único componente que não registrou alta no mês foi o indicador de Tendência dos Negócios no setor de serviços, que permaneceu estável.

“Para os próximos meses, ainda são esperados dados positivos sobre o mercado de trabalho, mas provavelmente em um ritmo menos intenso, devido ao cenário mais incerto do ambiente macroeconômico, como o fim da queda de juros e a elevada incerteza econômica”, explicou Tobler.

Na reunião de política monetária mais recente, realizada na semana passada, o Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano pelo segundo encontro consecutivo.

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