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Engenheiro revela quando corredor bioceânico ficará pronto para operar

O Corredor Bioceânico, que conectará os oceanos Atlântico e Pacífico através de rodovias preexistentes, está próximo de se tornar realidade. A megaestrada ligará o Porto de Santos, no Brasil, aos portos de Antofagasta, Mejillones, Tocopilla e Iquique, no Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina. A informação foi divulgada pelo engenheiro civil Wilson Leite Junior […]

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O Corredor Bioceânico, que conectará os oceanos Atlântico e Pacífico através de rodovias preexistentes, está próximo de se tornar realidade.

A megaestrada ligará o Porto de Santos, no Brasil, aos portos de Antofagasta, Mejillones, Tocopilla e Iquique, no Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina. A informação foi divulgada pelo engenheiro civil Wilson Leite Junior em um vídeo publicado recentemente.

O projeto, que teve início em 2015, deve ser concluído até o final de 2025, com um custo estimado de US$ 10 bilhões. A rota de mais de 3 mil quilômetros incluirá a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) no trecho entre Presidente Epitácio e Regente Feijó, no oeste paulista.

“Podemos crer que, de fato, faltam pouquíssimos quilômetros para finalmente termos o Canal do Panamá terrestre, como é chamado carinhosamente o projeto da Rota Bioceânica,” afirmou o engenheiro.

Ele destacou que a conexão terrestre entre os oceanos Atlântico e Pacífico está cada vez mais próxima, utilizando rodovias já existentes e construindo novas infraestruturas onde necessário.

O objetivo do Corredor Bioceânico é facilitar o comércio entre os países da América do Sul e reduzir os custos das importações do mercado asiático para o Brasil em até 30%.

A rota também beneficiará as exportações de matérias-primas, grãos, gado e outros produtos desses países para o mercado oriental. Atualmente, os navios precisam atravessar o Canal do Panamá para acessar os oceanos, o que aumenta o tempo de viagem e o custo do frete.

No Brasil, a rota começa na capital paulista pela Rodovia Castelo Branco (SP-280), seguindo pelo oeste paulista através da SP-270, em direção ao Mato Grosso do Sul.

De lá, segue pela BR-267 e BR-060 até Porto Murtinho, na divisa com Carmelo Peralta, no Paraguai. Wilson Leite Junior explicou que essas rodovias já existiam, e melhorias estão sendo feitas para viabilizar o escoamento de cargas e o trânsito.

No Paraguai, o corredor passará pela Rota Transchaco, que está sendo pavimentada e receberá novas pontes e rodovias.

Na Argentina, a rota será pela Ruta Nacional 34, que corta o extremo norte do país e também está passando por melhorias. No Chile, a infraestrutura existente será utilizada, com trabalhos de avanço em alguns trechos.

Em território brasileiro, o Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estão desempenhando um papel crucial no aprimoramento da infraestrutura rodoviária.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê investimentos em um trecho de 101,1 km da BR-267, entre Porto Murtinho e Alto do Caracol, e outros 13 km no acesso à nova ponte sobre o Rio Paraguai, também em Porto Murtinho. Ambas as obras estão em estágio de elaboração do projeto.

O Ministério dos Transportes também conta com contratos de manutenção rodoviária para a conservação e restauração do pavimento na BR-267 e na BR-060.

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