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Produção industrial brasileira cresce 4,1% em junho e supera expectativas

A produção industrial do Brasil apresentou um aumento de 4,1% em junho, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 2. Este crescimento, o mais significativo desde julho de 2020, reverteu a queda de 0,9% observada em maio e superou as expectativas de analistas que […]

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AGÊNCIA BRASIL

A produção industrial do Brasil apresentou um aumento de 4,1% em junho, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 2.

Este crescimento, o mais significativo desde julho de 2020, reverteu a queda de 0,9% observada em maio e superou as expectativas de analistas que projetavam uma expansão de 2,4% para o mês.

A indústria brasileira também registrou um aumento de 3,2% na comparação com junho de 2023, marcando uma recuperação após o declínio de 1,1% registrado em maio deste ano.

No acumulado do primeiro semestre de 2024, o setor industrial cresceu 2,6%, com um avanço de 1,5% nos últimos 12 meses, evidenciando um aceleramento em relação ao crescimento anual de 1,3% visto em maio.

Todos os grandes segmentos da indústria mostraram resultados positivos em junho, com destaque para bens de consumo duráveis e semi e não duráveis, ambos registrando aumentos de 4,4% e 4,1%, respectivamente.

A produção de bens duráveis recuperou parte da perda de 5,6% do mês anterior, enquanto os bens semi e não duráveis retornaram ao crescimento após estagnação em maio.

Nos setores de bens intermediários e de bens de capital, houve aumento de 2,6% e 0,5%, respectivamente, em junho.

Este desempenho representou uma retomada após dois meses consecutivos de declínio para os intermediários e uma recuperação parcial das perdas para os de capital.

As maiores influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos químicos, produtos alimentícios e indústrias extrativas.

Contribuições adicionais foram observadas em metalurgia, veículos automotores, bebidas, máquinas e equipamentos, produtos do fumo e celulose, papel e produtos de papel.

Entretanto, houve também áreas com desempenho negativo, lideradas por outros equipamentos de transporte, que registrou uma queda de 5,5% após dois meses de crescimento.

Outras reduções foram vistas em artefatos de couro, impressão e reprodução de gravações e confecção de artigos do vestuário e acessórios.

Este panorama mostra uma recuperação vigorosa da produção industrial brasileira, indicando uma tendência positiva para o setor no contexto de 2024.

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