O escritório de María Corina Machado, líder de uma coalizão de oposição na Venezuela, foi alvo de um ataque na última semana.
Segundo relatos da equipe de Machado em uma publicação na rede social X, paramilitares seriam os responsáveis pelo vandalismo, que incluiu pichações e dispersão de documentos pelo local.
A equipe de Machado declarou: “Ataque paramilitar! Se equivocaram novamente. O coração da nossa luta está em milhões de casas”.
Esse incidente ocorre em um contexto de tensão crescente, após os resultados controversos das eleições presidenciais de 28 de julho, que confirmaram Nicolás Maduro como presidente reeleito.
María Corina Machado, que apoia Edmundo González Urrutia para a presidência, limitou suas aparições públicas devido a supostas perseguições pelo governo.
Desde janeiro de 2014, Machado está proibida de deixar o país, uma medida que se seguiu a uma série de protestos violentos em Caracas e outras cidades.
Recentemente, Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional, intensificou as acusações contra ela e González, rotulando-os como “chefes de uma conspiração fascista” e solicitando sua prisão.
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