Pimenta denuncia ganhos astronômicos de banqueiros com juros da dívida pública em 2023

AGêNCIA BRASIL

O Ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, expressou críticas contundentes à política de juros praticada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um pronunciamento nesta quarta-feira.

Pimenta apontou os altos custos dos juros da dívida pública brasileira, que totalizaram R$ 835 bilhões em 2023, como um desvio de recursos que poderiam beneficiar o desenvolvimento de políticas públicas.

“Quem lucra com os juros absurdos do Brasil? 835 bilhões de reais que poderiam ter sido investidos no crescimento do país foram parar nos cofres dos banqueiros no último ano”, declarou o ministro.

Ele argumenta que, apesar de uma inflação controlada e de um crescimento do PIB acima das expectativas, o Banco Central continua a adotar uma das taxas de juro real mais altas do mundo, contrariando os indicadores econômicos atuais.

Pimenta enfatizou a inaceitabilidade de que “o dinheiro de hospitais e escolas vá parar nas mãos dos especuladores”, referindo-se ao impacto do alto custo da dívida sobre o orçamento destinado a serviços essenciais.

As declarações do ministro ressaltam uma preocupação com a alocação de recursos públicos e a gestão da política econômica nacional.

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