Marcelo Tas, conhecido por sua atuação no extinto programa “CQC“, gerou controvérsia com suas recentes declarações nas redes sociais, criticando duramente o assessor especial da Presidência do Brasil, Celso Amorim, por sua atuação diplomática em relação às eleições na Venezuela.
Tas acusou Amorim de induzir o presidente Lula a apoiar um suposto golpe de estado, chamando o ato de “uma vergonha que vai arranhar para sempre a prestigiosa diplomacia brasileira”.
“O chanceler Amorim perdeu a chance de entrar para a história como um defensor da democracia. Induziu Lula a alinhar o Brasil a um golpe de estado desferido à luz do dia por um ditador latino-americano sanguinário, visivelmente derrotado pela ampla maioria do seu povo. Uma vergonha que vai arranhar para sempre a prestigiosa diplomacia brasileira”, escreveu Tas nas redes.
Celso Amorim, por sua parte, enfatizou a complexidade da situação venezuelana em declarações recentes, destacando a necessidade de cooperação e boa vontade para superar as dificuldades no país.
Ele relatou que as eleições ocorreram pacificamente, apesar dos subsequentes distúrbios.
Durante um encontro com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, Amorim discutiu a importância da transparência eleitoral e recebeu promessas de que as atas eleitorais seriam publicadas em breve.
O contexto venezuelano permanece tenso, marcado por protestos generalizados e a detenção de mais de 700 manifestantes. A oposição alega fraude eleitoral e recebeu apoio internacional em suas críticas.
A situação continua a ser um ponto delicado para a diplomacia brasileira, que busca equilibrar a cautela com a defesa dos processos democráticos.