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Líder do Hamas é assassinado no Irã e acirra tensões no Oriente Médio

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado no Irã nas primeiras horas desta quarta-feira, segundo anúncio do próprio grupo. O incidente ocorreu horas após Haniyeh participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano. Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram o fato e estão conduzindo investigações. A situação na região, já instável devido ao […]

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Mohammed Asad/Middle East Monitor

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado no Irã nas primeiras horas desta quarta-feira, segundo anúncio do próprio grupo. O incidente ocorreu horas após Haniyeh participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano. Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram o fato e estão conduzindo investigações.

A situação na região, já instável devido ao conflito contínuo em Gaza e tensões no Líbano, é agora marcada pela ausência de comentários por parte de Israel, enquanto o exército do país realiza avaliações sem novas diretrizes de segurança para os civis.

Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA, expressou que Washington buscará amenizar as tensões, destacando que os Estados Unidos apoiarão a defesa de Israel se necessário.

A morte de Haniyeh segue menos de 24 horas após Israel declarar ter eliminado um comandante do Hezbollah, responsável por um ataque fatal nas Colinas de Golã, o que diminui as expectativas de um cessar-fogo iminente em Gaza.

Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, descreveu o assassinato como “uma grave escalada que visa quebrar a vontade do Hamas” e reafirmou o compromisso do movimento em continuar sua trajetória.

O Irã, que considerava Haniyeh um aliado próximo, deve reunir seu principal órgão de segurança para definir uma resposta ao ocorrido.

Paralelamente, o presidente palestino Mahmoud Abbas condenou o assassinato, e grupos palestinos na Cisjordânia ocupada convocaram greve geral e manifestações.

Haniyeh, frequentemente baseado no Qatar, tinha se tornado uma figura chave na diplomacia internacional do movimento palestino.

Com informações da Reuters

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