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Rússia amplia exportação de gás para a China

O vice-primeiro-ministro russo, Aleksandr Novak, anunciou que as exportações de gás russo para a China poderão atingir 30 bilhões de metros cúbicos este ano pelo megagasoduto Power of Siberia. A Gazprom, operadora do gasoduto, já tem um contrato de longa duração com a China National Petroleum Corporation (CNPC), parte de um acordo mais amplo de […]

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Getty Images / VCG / Colaborador

O vice-primeiro-ministro russo, Aleksandr Novak, anunciou que as exportações de gás russo para a China poderão atingir 30 bilhões de metros cúbicos este ano pelo megagasoduto Power of Siberia.

A Gazprom, operadora do gasoduto, já tem um contrato de longa duração com a China National Petroleum Corporation (CNPC), parte de um acordo mais amplo de 30 anos e US$ 400 bilhões firmado em 2014.

Novak revelou aos jornalistas que o fornecimento de gás está em expansão e espera-se que alcance 38 bilhões de metros cúbicos no próximo ano, cumprindo as obrigações contratuais máximas.

No último ano, a Gazprom superou frequentemente suas obrigações, fornecendo 22,7 bilhões de metros cúbicos de gás, 50% a mais que no ano anterior e superando o contratado em 700 milhões de metros cúbicos.

Há planos para um crescimento contínuo no fornecimento de gás, impulsionado pela demanda crescente. Novak também mencionou negociações para um novo contrato para a construção do Power of Siberia 2, que poderia transportar até 50 bilhões de metros cúbicos de gás anualmente da região de Yamal, no norte da Rússia, para a China via Mongólia.

Esse novo gasoduto aumentaria significativamente o volume total para quase 100 bilhões de metros cúbicos por ano.

Além disso, estão em curso discussões sobre uma nova rota de fornecimento de gás através do Extremo Oriente, que iniciaria em 2027 da plataforma da Ilha Sakhalin para a China.

Essas novas rotas fazem parte de uma ampliação estratégica entre Moscou e Pequim, reforçada por um aumento de 22,5% nas importações chinesas de gás russo e 4,8% de petróleo no primeiro semestre deste ano, conforme relatado pelo vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang.

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