Uma pesquisa recente realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) indica mudanças significativas nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo em um cenário de segundo turno.
De acordo com o estudo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), quando apoiado por Lula (PT), observa um aumento nas intenções de voto de 36% para 46%.
Por outro lado, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) perde apoio ao ser associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com sua porcentagem caindo de 43% para 38%.
O levantamento, que ouviu 1.500 eleitores entre 16 e 19 de julho, foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-04746/2024 e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Esses dados sugerem uma influência significativa dos ‘padrinhos políticos’ nas decisões dos eleitores.
Além disso, a pesquisa revela que a escolha dos vices também impacta as preferências eleitorais. Quando Marta Suplicy (PT) é apresentada como vice de Boulos, as intenções de voto para o psolista aumentam de 36% para 46%. Em contraste, a inclusão do coronel Ricardo Mello Araújo (PL) como vice de Nunes resulta em uma redução de apoio ao atual prefeito, que cai para 36%.
No primeiro turno, a disputa mostra um empate técnico entre Boulos e Nunes, com 26% e 22% das intenções de voto, respectivamente. Eles são seguidos por José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), com 12% e 11% das intenções, e outros candidatos com menores percentuais.
A pesquisa espontânea também foi abordada, na qual Boulos lidera com 18% das intenções de voto, seguido por Nunes com 15%, Marçal com 6%, e Datena e Tabata Amaral com 3% cada. Outros candidatos como Kim Kataguiri e Marina Helena registram 1% das intenções de voto cada.
Esses resultados demonstram a volatilidade do eleitorado paulistano em relação às figuras políticas proeminentes e seus efeitos nas preferências eleitorais à medida que a corrida eleitoral avança.