A equipe econômica do governo federal, chefiada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, apresentará nesta segunda-feira, 22, os detalhes dos cortes realizados no Orçamento.
Os cortes totalizam R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões de bloqueio e R$ 3,2 bilhões de contingenciamento. Essa ação visa cumprir o novo teto de gastos em 2024.
Segundo informações divulgadas a imprensa pelo governo, a medida foi inicialmente considerada insuficiente por alguns agentes do mercado. Além disso, não se descarta a possibilidade de novos bloqueios e contingenciamentos conforme necessário.
Durante uma entrevista matinal a jornalistas de agências internacionais, o presidente Lula enfatizou a importância de manter a disciplina fiscal, expressando que o governo não hesitará em fazer novos congelamentos de despesas sempre que necessário para garantir a responsabilidade fiscal.
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A decisão de cortar gastos também visa ganhar a confiança do mercado financeiro, o que poderia ajudar na estabilização do valor do dólar, mantendo-o próximo de R$ 5,20 até o final do ano.
Os cortes serão distribuídos entre diversos ministérios, com os ministérios dos Transportes, Portos e Aeroportos e Cidades entre os potencialmente mais afetados. Representantes dessas áreas já estão em negociações para minimizar grandes cortes em seus respectivos orçamentos.
Assessores da equipe econômica alertam que a implementação de novos bloqueios e contingenciamentos pode se tornar necessária para cumprir com a meta fiscal do ano.
Espera-se que todos os ministérios contribuam com uma cota de sacrifício, o que incluirá impactos também nas emendas parlamentares. Os detalhes específicos dos cortes por ministérios serão anunciados no final do mês, dia 30 de julho.
Com informações da Reuters
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