O governo do Brasil, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, optou por uma postura de observação após o anúncio da renúncia de Joe Biden à candidatura à reeleição nos Estados Unidos.
Segundo informações recebidas pelo presidente através do Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do assessor especial internacional, Celso Amorim, não haverá manifestações públicas de Lula ou do Itamaraty sobre a decisão, considerada uma questão de política interna americana.
De acordo com uma reportagem do Valor, espera-se um pronunciamento oficial de Biden nos próximos dias. Embora Biden tenha manifestado apoio à sua vice, Kamala Harris, para sucedê-lo, a decisão final será do Partido Democrata.
Uma fonte do Itamaraty expressou preocupação com o cenário político global, citando o fortalecimento de movimentos de extrema direita, como a candidatura de Donald Trump nos Estados Unidos e figuras similares em outras regiões, como o presidente argentino Javier Milei.
Essas mudanças políticas são especialmente preocupantes para o Brasil, dada a importância das políticas de sustentabilidade e transição energética. Biden havia se comprometido a doar US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, com US$ 97 milhões já liberados.
A próxima Cúpula Mundial do Clima, COP 30, será realizada em Belém, no Pará, em 2025, sublinhando a relevância dessas questões para o Brasil e o cenário político mundial.
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