Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, declarou em entrevista à CNN nesta terça-feira, 16, que a agência foi a “única responsável” pela segurança no comício do ex-presidente Donald Trump, ocorrido no sábado, 13, em Butler, Pensilvânia.
Cheatle enfatizou que, apesar de outras operações simultâneas no estado, todos os recursos da agência estavam concentrados no evento.
A diretora esclareceu que a polícia local participou apenas na segurança periférica do prédio onde ocorreu um incidente com Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que subiu no telhado e disparou.
“Naquele local específico, dividimos áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é totalmente responsável pela elaboração, implementação e execução da segurança do local”, afirmou Cheatle.
Além disso, Cheatle mencionou que o Serviço Secreto está disposto a revisar e ajustar suas políticas e procedimentos, dependendo das conclusões de revisões interna e externa.
A diretora enfrenta pressões, incluindo pedidos de renúncia por membros do Congresso, como o líder da maioria na Câmara, Steve Scalise.
Ela defendeu o perímetro de segurança estabelecido e assegurou que todas as lições serão aprendidas para prevenir futuros incidentes.
Cheatle também confirmou que o Serviço Secreto está ciente de um suposto plano de assassinato iraniano contra Trump, mas esclareceu que não há ligação deste plano com o atirador do comício. Ela reiterou que a segurança do ex-presidente foi reforçada e continuará a ser ajustada conforme necessário.