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Banco Mundial aponta qual será o novo ‘boom energético’ do Brasil

Um estudo recente realizado pelo Banco Mundial e entregue ao Ministério de Minas e Energia sugere que a energia eólica offshore pode ser uma alternativa viável à geração hídrica no Brasil, especialmente diante de secas cada vez mais frequentes que impactam a principal fonte da matriz elétrica do país. Segundo o relatório, a energia eólica […]

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Vista de turbinas em um parque eólico offshore perto de Nysted, Dinamarca 04/09/2023 REUTERS/Tom Little

Um estudo recente realizado pelo Banco Mundial e entregue ao Ministério de Minas e Energia sugere que a energia eólica offshore pode ser uma alternativa viável à geração hídrica no Brasil, especialmente diante de secas cada vez mais frequentes que impactam a principal fonte da matriz elétrica do país.

Segundo o relatório, a energia eólica em alto-mar poderia compensar a variabilidade da produção hídrica durante períodos de baixa nos reservatórios.

O estudo apontou que, ao comparar dados de sete anos, a produção de energia eólica offshore seria superior nos meses mais secos, oferecendo uma “proteção energética” contra a imprevisibilidade hídrica.

“A variabilidade anual da energia eólica offshore seria significativamente inferior à da energia hidrelétrica em grande parte do país,” destaca o documento.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 100 projetos de energia eólica offshore em fase inicial, totalizando aproximadamente 230 gigawatts de potencial.

Estes projetos enfrentam obstáculos significativos, principalmente devido à falta de um marco regulatório específico para o setor, que ainda tramita no Congresso.

O relatório também ressalta que os custos iniciais elevados da energia eólica offshore podem diminuir significativamente, tornando-se competitivos em relação a outras fontes renováveis, se forem alcançadas metas de alto volume e condições apropriadas. Isso envolveria, além de mudanças regulatórias, investimentos substanciais em infraestrutura portuária e modernização do sistema de transmissão.

Do ponto de vista ambiental, o Banco Mundial estima que os impactos seriam moderados no cenário base, mas poderiam ser maiores em cenários de maior penetração dessa fonte de energia, especialmente se a expansão ocorrer no Sul do país, onde há áreas marinhas de significativa importância ecológica ou biológica.

Com informações da Reuters
Crédito/Foto: REUTERS/Tom Little

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