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Lula diz que pode flexibilizar o arcabouço fiscal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista concedida à TV Record nesta terça-feira, discutiu a flexibilidade do arcabouço fiscal do governo, questionando a obrigatoriedade de cumprir a meta fiscal estabelecida quando há outras prioridades consideradas mais importantes. Lula destacou que ainda precisa ser convencido da necessidade de cortar despesas para respeitar as regras […]

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Ricardo Stuckert/PR.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista concedida à TV Record nesta terça-feira, discutiu a flexibilidade do arcabouço fiscal do governo, questionando a obrigatoriedade de cumprir a meta fiscal estabelecida quando há outras prioridades consideradas mais importantes.

Lula destacou que ainda precisa ser convencido da necessidade de cortar despesas para respeitar as regras fiscais vigentes.

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Durante a entrevista, o presidente admitiu a possibilidade de um déficit fiscal entre 0,1% e 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), enfatizando que o crescimento do país é mais significativo do que atingir metas estritas.

“Primeiro eu tenho que estar convencido se há necessidade ou não de cortar (verbas). Você sabe que eu tenho uma divergência histórica, uma divergência de conceito com o pessoal do mercado, nem tudo que eles tratam como gasto eu trato como gasto”, declarou Lula.

Ele também mencionou que não se sente obrigado a seguir uma meta rigidamente quando há questões mais críticas a serem abordadas.

“É apenas uma questão de visão. Você não é obrigado a estabelecer uma meta e cumpri-la se você tiver coisas mais importantes para fazer”, afirmou.

O presidente assegurou ter um compromisso sério com a gestão fiscal, dizendo:

“Responsabilidade fiscal eu não aprendi na faculdade, eu trago do berço”. A meta fiscal atual é de déficit zero, com uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB.

A equipe econômica do governo está programada para divulgar na próxima segunda-feira a edição de julho do relatório bimestral de avaliação fiscal, que inclui projeções atualizadas para as contas públicas e poderá indicar a necessidade de bloqueios ou contingenciamentos de verbas, caso haja risco de descumprimento das regras fiscais.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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WWagner Indigo

16/07/2024 - 21h47

Esta versão Lula 3.0 ” o bad boy” está demais.
Nomeou por livre vontade o Fernando Henrique II , para a Economia
autorizando que o mesmo deitasse o malho no Povão , que o elegeu
com o famigerado arcabouço , e agora quer ” flexibilizar” a borduna .
Lula 3.0 se esquece propositadamente dos ” Orfãos da Covid”, dos
preços dos alimentos , remédios , planos de saúde , da Educação ,
e da Segurança .
Esqueceu até da lorota da Fome que passou a 70 anos , e de bucho
cheio , arruma os olhos prá enxergar o Nobel .
Que decepção !!!

Dantas

16/07/2024 - 19h18

Ainda tá falando asneiras esse imbecil?


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