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Arábia Saudita vai fechar parceria com a China para revolucionar o mercado de energia renovável

A Arábia Saudita está avançando em suas negociações com a Envision Energy Co, uma destacada fabricante chinesa de turbinas eólicas, para estabelecer uma nova central de energia renovável no reino. Segundo informações da Bloomberg em 15 de julho, o acordo está previsto para ser assinado ainda esta semana, envolvendo o fundo soberano saudita e a […]

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REUTERS

A Arábia Saudita está avançando em suas negociações com a Envision Energy Co, uma destacada fabricante chinesa de turbinas eólicas, para estabelecer uma nova central de energia renovável no reino.

Segundo informações da Bloomberg em 15 de julho, o acordo está previsto para ser assinado ainda esta semana, envolvendo o fundo soberano saudita e a Vision Industries, uma empresa privada local de energia renovável.

Este desenvolvimento é parte dos esforços de Riade para diversificar sua economia, que historicamente tem sido dependente da produção de petróleo.

A parceria também visa fortalecer os laços econômicos com a China, que tem se consolidado como um dos principais parceiros comerciais da Arábia Saudita, especialmente no setor de energia.

A Envision Energy já possui operações substanciais na Arábia Saudita, fornecendo turbinas para a NEOM Green Hydrogen Co, um projeto de quase 9 bilhões de dólares que usa energia solar e eólica para produzir hidrogênio destinado à geração de eletricidade.

A fábrica de hidrogênio de NEOM, prevista para começar a produção em 2026, deverá gerar 600 toneladas de hidrogênio sem carbono diariamente e 1,2 milhão de toneladas de amônia por ano para exportação.

Além disso, a expansão dos laços econômicos entre Arábia Saudita e China ocorre em um contexto de diversificação de alianças globais por parte de Riade. Conforme reportado pela CNN em março do ano passado, a Arábia Saudita está optando por estabelecer parcerias estratégicas mais amplas.

Ali Shihabi, analista e escritor saudita, declarou que a relação tradicionalmente exclusiva com os EUA deu lugar a uma abordagem mais aberta, incluindo relações fortalecidas com a China, Índia, Reino Unido, França, entre outros, visando a segurança e prosperidade do reino.

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