O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou o atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificando o ato como “inaceitável”, neste sábado (13).
“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou Lula em suas redes sociais.
O incidente ocorreu durante um comício de Trump na Pensilvânia, onde ele foi retirado às pressas do palco por seguranças após sons de tiros. O ex-presidente foi visto com sangue na orelha e no rosto.
O local do comício foi rapidamente evacuado, com cadeiras derrubadas e fita policial cercando o palco. As autoridades estão investigando o caso.
O que sabemos sobre a tentativa de assassinato de Trump
Donald Trump ficou ferido em uma tentativa de assassinato durante um comício eleitoral na Pensilvânia na noite de sábado, segundo o FBI, um ato de violência política que ameaça agravar uma disputa eleitoral já tumultuada nos EUA e aprofundar a polarização do país.
O ex-presidente foi ferido por uma saraivada de tiros às 18h15, disparados de uma “posição elevada” do lado de fora do local, de acordo com o Serviço Secreto dos EUA. Os tiros mataram um espectador e feriram gravemente outros, todos homens, segundo as autoridades.
Trump foi imediatamente levado às pressas para fora do palco, para sua comitiva, com sangue visível em sua orelha direita e escorrendo por sua bochecha. Ele ergueu os punhos e gritou “Lutem!” para a multidão antes de ser levado embora.
O Serviço Secreto, responsável por proteger os atuais e antigos presidentes, afirmou que o suposto atirador havia disparado “vários tiros em direção ao palco” e que o agressor estava morto. O FBI classificou o incidente como “uma tentativa de assassinato contra nosso ex-presidente Donald Trump”.
Mais tarde, o FBI identificou o suposto atirador como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia.