O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, agora estimando um aumento de 2,5%. A revisão reflete o progresso na reforma tributária e o aumento na produção de petróleo e derivados.
Segundo o relatório publicado na quinta-feira (11), a estimativa anterior era de um crescimento de 2%. O FMI destacou que a reforma do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é um dos fatores que impulsionam a confiança na economia brasileira, esperando ganhos de eficiência com essa mudança.
Além da reforma tributária, o FMI sugeriu que o investimento em crescimento verde pode fortalecer ainda mais a economia do país.
Riscos
Apesar da perspectiva otimista, o FMI alertou sobre alguns riscos. A “descalibração da política monetária nas principais economias” e a volatilidade dos preços das commodities são fatores que podem afetar negativamente o crescimento. A instabilidade financeira global também é uma preocupação, podendo impactar o equilíbrio econômico do Brasil. O relatório mencionou que a incerteza em relação às medidas fiscais pode prejudicar a credibilidade política e aumentar os custos de crédito.
No entanto, o FMI ressaltou pontos positivos na economia brasileira, como “um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, baixa dependência da dívida cambial, grandes reservas de caixa do governo e uma taxa de câmbio flexível”.
Reforma do IVA
A reforma do IVA foi destacada como crucial para aumentar a produtividade, criar empregos formais e melhorar a equidade tributária. O FMI acredita que essa mudança pode trazer benefícios significativos para a economia do país.
Em resposta ao relatório, o Ministério da Fazenda elogiou a revisão do FMI, afirmando que “o relatório enaltece os múltiplos avanços esperados com a Reforma Tributária e assinala a importância das diversas medidas do Plano de Transformação Ecológica”. Segundo o subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica, Antonio Freitas, essa revisão confirma o comunicado preliminar divulgado em maio deste ano.
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