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Chefe da ONU pede fundos urgentes para palestinos em meio à crise em Gaza

O secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitou mais fundos para apoiar os palestinos, destacando que a atual ofensiva militar de Israel em Gaza está forçando os moradores a se deslocarem como “bolas de pinball humanas”. A UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, está buscando recursos para continuar suas operações até dezembro, com pedidos […]

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Guterres alerta para a devastação extrema e a necessidade de apoio financeiro para a UNRWA, enquanto ofensiva israelense intensifica o sofrimento civil / Foto: Reuters

O secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitou mais fundos para apoiar os palestinos, destacando que a atual ofensiva militar de Israel em Gaza está forçando os moradores a se deslocarem como “bolas de pinball humanas”. A UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, está buscando recursos para continuar suas operações até dezembro, com pedidos de US$ 1,2 bilhão para a guerra em Gaza e US$ 460 milhões para a crise na Síria, ambos com apenas 20% de financiamento.

A UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, está buscando recursos para continuar suas operações até dezembro, com pedidos de US$ 1,2 bilhão para a guerra em Gaza e US$ 460 milhões para a crise na Síria, ambos com apenas 20% de financiamento.

O secretário-geral da ONU, António Guterres / Foto: AP

Guterres alertou que sem o apoio financeiro necessário, os refugiados palestinos perderão uma importante tábua de salvação e a esperança de um futuro melhor. Ele criticou duramente a ofensiva de Israel, descrevendo a situação em Gaza como incompreensível e aterradora, com civis sofrendo em meio ao caos.

Apesar de condenar os ataques do Hamas em 7 de outubro, que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel, Guterres afirmou que nada justifica a punição coletiva dos palestinos. Desde então, os bombardeios israelenses mataram mais de 38.300 pessoas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local.

A UNRWA, que já enfrentava subfinanciamento, viu 195 de seus funcionários mortos e teve 16 países suspendendo o financiamento devido a alegações de envolvimento de alguns funcionários nos ataques do Hamas. Recentemente, 14 doadores retomaram o financiamento, com o Reino Unido e possivelmente os EUA considerando seguir o mesmo caminho.

Via Agências de Notícias

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