Menu

Haddad defende que armas sejam incluídas na ‘taxação do pecado’

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira que o governo está trabalhando junto ao Senado Federal para incluir armas de fogo na lista de produtos do chamado “imposto do pecado”. Esta taxa adicional, destinada a produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, já aplica-se a itens como cigarros e refrigerantes. A proposta […]

1 comentário
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Segundo Haddad, governo precisa de projeto aprovado antes do recesso / Foto: O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. / Lula Marques/ Agência Brasil

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira que o governo está trabalhando junto ao Senado Federal para incluir armas de fogo na lista de produtos do chamado “imposto do pecado”.

Esta taxa adicional, destinada a produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, já aplica-se a itens como cigarros e refrigerantes. A proposta busca estender a sobretaxa para armas, visando desencorajar seu consumo.

Durante o mesmo anúncio, o vice-presidente Geraldo Alckmin apoiou a medida e destacou a recente isenção de impostos sobre a carne na cesta básica, embora tenha criticado a ausência de armas de fogo da lista inicial. O projeto, já aprovado na Câmara, inclui também sobretaxas para mineração, petróleo e veículos elétricos.

A reformulação tributária não se limita a adições, algumas reduções de alíquotas foram observadas em alimentos como queijos (muçarela, prato e minas), salmão e atum.

Essas mudanças refletem um esforço para alinhar a tributação com as necessidades nutricionais e econômicas dos brasileiros, como explicado por Haddad durante um evento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

O Ministro também comentou sobre as implicações mais amplas da Reforma Tributária, indicando que a eliminação de exceções poderia reduzir a alíquota padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 26,5% para 21%.

Haddad destacou três estratégias principais para a redução tributária: eliminar exceções, combater a sonegação e, seguindo o exemplo da OCDE, aumentar os impostos sobre a renda para compensar a redução nos impostos sobre o consumo.

Este movimento vem em um momento onde o governo tenta equilibrar a necessidade de reforma tributária com as realidades federativas, onde estados têm autonomia para determinar a tributação sobre produtos como as carnes, que atualmente não estão sujeitas a PIS/Cofins em nível federal, mas podem ser taxadas estadualmente.

A inclusão de proteínas animais como itens desonerados permanece uma questão controversa entre os estados.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Tiago Silva

12/07/2024 - 15h13

E por quê Haddad não foi para a Câmara de Deputados para condicionar a tarifa zero de carnes com a entrada de armas/munições no imposto do pecado????

Parecia que Bernard Appy que era o Ministro da Fazenda no CN…


Leia mais

Recentes

Recentes