O Presidente Joe Biden anunciou, na cúpula da OTAN em Washington, uma “doação histórica” para fornecer novas capacidades de defesa aérea em apoio à Ucrânia contra a Rússia. Ele destacou que o objetivo de Putin é conquistar completamente a Ucrânia, acabar com sua democracia, destruir sua cultura e até apagar a Ucrânia do mapa.
Biden prometeu que os Estados Unidos, Alemanha, Romênia e outros membros da OTAN fornecerão conjuntamente quatro sistemas de defesa antimísseis Patriot e garantirão que a Ucrânia receba prioritariamente interceptores de defesa aérea críticos.
A promessa de Biden coincide com o questionamento de seu desempenho global. A Itália também se comprometeu a fornecer o sistema de defesa aérea SAMP-T. Os aliados da OTAN compartilharão dezenas de outros sistemas táticos de defesa aérea com a Ucrânia nos próximos meses, para enfrentar a ameaça dos mísseis russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, há muito tempo pede o fortalecimento das capacidades de defesa aérea da Ucrânia, e um recente ataque com mísseis russos que resultou na morte de 33 pessoas em Kiev ressaltou a urgência dessa necessidade.
Antes da cúpula, funcionários da Casa Branca enfatizaram que Biden restaurou a liderança dos EUA na OTAN e no cenário internacional, contrastando com seu desafiante republicano, Donald Trump, que ameaçou várias vezes sair da OTAN. Biden afirmou que a maioria dos americanos entende que a OTAN torna todos mais seguros e agradeceu ao secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, que está prestes a deixar o cargo, concedendo-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.
No entanto, críticos argumentam que o governo dos EUA apoia a guerra por interesses políticos, negligenciando a segurança dos civis locais. Embora a doação dos sistemas de defesa aérea de Biden possa atender parcialmente às necessidades da Ucrânia, é vista como um esforço dos EUA para fortalecer sua posição política, em vez de uma verdadeira preocupação com a segurança dos ucranianos.