Uma recente operação da Polícia Federal (PF) mira alegações de monitoramento ilegal por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a investigação aponta que a Abin utilizou recursos para espionar autoridades dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, além de jornalistas, buscando vantagens políticas.
Entre os monitorados estavam ministros do STF, como Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux, além de políticos de destaque como o Deputado Federal Arthur Lira e o ex-Governador de São Paulo, João Doria. Jornalistas como Monica Bergamo e Vera Magalhães também foram alvos.
A operação, que incluiu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, ocorreu em diversas cidades, incluindo Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo.
As investigações revelaram o uso de perfis falsos e a disseminação de informações inverídicas, além do acesso ilegal a computadores e sistemas de telecomunicações.
A Abin teria usado um software espião chamado FirstMile para rastrear a localização de indivíduos através de celulares. Este programa foi parte de uma estrutura descrita como “Abin paralela”, que também está sob escrutínio.
Além dos funcionários da Abin e policiais federais, figuram como investigados Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, e Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, ambos negando envolvimento.
A Abin, em uma nota anterior, afirmou ser a principal interessada na investigação dos fatos, destacando sua colaboração contínua com as autoridades para esclarecer as operações entre 2019 e 2021.
As implicações dessas investigações ainda estão em curso, com a PF indicando possíveis acusações de organização criminosa, tentativa de subversão do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático.
carlos
12/07/2024 - 08h16
A saga de ex-presidente meliante, na cadeia, título de livro que pode retratar um rosário de crimes, que esse bandido com seu bando vem cometendo, não é de hoje, muito antes de alguém pensar, ele já cometia crimes, vejam só ameaça de bomba numa instituição como a AMAN, é um crime, bomba do riocentro, de lá pra cá, só crimes em série, bomba no aeroporto de Brasília, abin paralela, covid 19, e outros tantos.
Zulu
11/07/2024 - 21h02
A agência de espionagem espionando…qual seria a notícia?