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Agente da PF e ex-segurança de Bolsonaro é preso

Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal (PF), foi um dos alvos de prisão preventiva na 4ª fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11). A operação investiga supostos desvios na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro. Bormevet, que ingressou na PF em 2005, integrou a equipe de segurança […]

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O agente Marcelo Araújo Bormevet seria o homem grisalho, com camisa preta, que ampara Bolsonaro, depois da facada. / Foto: Reprodução

Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal (PF), foi um dos alvos de prisão preventiva na 4ª fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11). A operação investiga supostos desvios na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro.

Bormevet, que ingressou na PF em 2005, integrou a equipe de segurança do ex-presidente Bolsonaro durante a campanha de 2018, ganhando a confiança do ex-chefe do Executivo e do delegado Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin. Ramagem nomeou Bormevet como chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin, onde as investigações apontam que a estrutura foi utilizada para monitorar adversários políticos de Bolsonaro de forma ilegal.

No governo Lula, Bormevet foi nomeado assessor na Subchefia Adjunta de Infraestrutura da Casa Civil, mas foi afastado do cargo em janeiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril, a Controladoria-Geral da União iniciou um processo administrativo disciplinar contra ele.

O agente da Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet, ex-segurança da campanha de Bolsonaro. / Foto: Reprodução

Operação Última Milha

Nesta quinta-feira (11), a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em diversas cidades, incluindo Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. Além de Bormevet, os alvos incluíram ex-servidores da Abin e influenciadores digitais ligados ao “gabinete do ódio” do governo Bolsonaro.

As investigações desta fase revelaram que membros dos três Poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, que criava perfis falsos e disseminava fake news. A organização criminosa também acessava ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar indivíduos e agentes públicos.

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