O relatório final da Polícia Federal aponta detalhes comprometedores sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de desvio de joias que deveriam integrar o acervo da Presidência da República.
O documento, com mais de duas mil páginas, sustenta o envolvimento direto de Bolsonaro e descreve uma estratégia de descredibilização das investigações.
Segundo informações de Daniela Lima, do g1, evidências significativas incluem áudios em que Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, instrui o ex-presidente a manter uma linha de defesa genérica, classificando o escândalo como “fake news” e evitando entrar em detalhes jurídicos. “O povo não tem tempo para ler e nem vai entender isso”, afirma Wassef em um dos áudios.
Os registros também destacam uma disputa entre Wassef e Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, pela influência sobre Bolsonaro.
Wassef enfatiza a necessidade de uma mensagem simplificada para o público, buscando projetar uma imagem de honestidade para Bolsonaro e desqualificar as acusações como perseguição política.
Em áudio de 8 de março de 2023, Wassef articula: “Presidente Bolsonaro é honesto! Agiu na lei! Declarou! Isso é armação e fake news. Nunca teve um caso de corrupção em quatro anos de governo!”, ressaltando a eficácia de uma comunicação direta e sem detalhes.
Apesar de ter sido removido da equipe formal de defesa, Wassef nega ter cometido qualquer ato ilegal. O caso continua a gerar debates intensos sobre a integridade das figuras políticas envolvidas e as implicações para o cenário político brasileiro.
carlos
10/07/2024 - 13h02
Esse tal wasssef é mais sujo do pau de galinheiro, ele já vinha praticando atos não condizentes, com a advocacia brasileira, de acordo com o código de ética dá OAB, tem punido, ele já praticou, crime escondendo, réu confesso em sua residência, e a OAB nem aí, agora é hora de puni-lo.