Ministério Público da França investiga financiamento da campanha de Le Pen

A líder de extrema direita francesa, Marine Le Pen, se prepara antes de uma entrevista com jornalistas após os resultados parciais do segundo turno das recentes eleições parlamentares francesas em Paris, França [Arquivo: Sarah Meyssonnier/Reuters]

Investigadores franceses estão investigando as finanças da campanha de 2022 da candidata presidencial de extrema direita Marine Le Pen, que perdeu para o presidente Emmanuel Macron, disseram promotores.

A investigação, que foi aberta em 2 de julho, segue um relatório de 2023 da Comissão Nacional de Contas de Campanha e Financiamento Político (CNCCFP), que analisa as despesas e o financiamento eleitoral dos candidatos, disse o Ministério Público na terça-feira.

A empresa disse que investigará alegações de peculato, falsificação, fraude – além de acusações de que um candidato em campanha eleitoral aceitou um empréstimo.

Como líder do partido de extrema direita Rally Nacional (RN) até 2021, Marine Le Pen concorreu contra Emmanuel Macron nas eleições presidenciais de 2017 e 2022, e pode concorrer novamente em 2027.

Em 2022, ela investiu cerca de 11,5 milhões de euros (US$ 12,4 milhões) em sua terceira candidatura à presidência, a segunda vez que enfrentou Macron no segundo turno e perdeu para ele.

Em dezembro de 2022, o CNCCFP se opôs às despesas relacionadas à colocação e retirada de material de campanha em 12 ônibus, descrevendo-as como “irregulares”.

No mês passado, o tribunal superior da França também confirmou uma condenação contra a RN por cobrar a mais do estado pelos kits de campanha usados ​​por seus candidatos durante as eleições parlamentares de 2012.

Le Pen e seu partido negaram anteriormente irregularidades relacionadas ao financiamento de campanha. O partido RN não comentou sobre a investigação atual.

Separadamente, Le Pen será julgada ainda este ano, juntamente com outras 27 pessoas, por suposto uso indevido de fundos da União Europeia, acusações que o partido de Le Pen disse ter contestado.

A investigação, aberta em 2016, teve como objetivo apurar se o então partido Frente Nacional havia usado dinheiro destinado a assistentes parlamentares da UE para pagar funcionários que trabalhavam para o partido.

FONTE : AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.