Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, foi acusado de importação ilegal de um avião. O Ministério Público Federal investigou o caso, alegando “importação fraudulenta” do modelo Falcon 900, fabricado pela Dassault Aviation. A aeronave, trazida ao Brasil em 2010, valia US$ 12 milhões na época e permaneceu no país através de uma brecha legal que permitia sua estadia temporária.
A investigação fez parte da Operação Pouso Forçado, que apreendeu outros seis aviões de diferentes proprietários. O MPF indicou que Valdemiro utilizou um esquema no qual a aeronave era comprada em nome de uma empresa estrangeira, a Wilmington Trust Company, dos EUA, para uso pessoal e profissional. O advogado de Valdemiro, Dennis Munhoz, afirmou que seu cliente “nunca participou, teve ciência ou assinou qualquer documento relativo à aquisição ou arrendamento desta aeronave”. O piloto Robson Marcos Lopes também foi denunciado.
Em 2019, a Justiça suspendeu o processo após o religioso aceitar uma proposta do MPF, pagando R$ 200 mil a entidades sociais. Ele foi proibido de mudar de residência sem notificar a Justiça e deve comparecer bimestralmente ao Fórum Criminal Federal em São Paulo.
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