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Governo Lula anuncia corte bilionário em benefícios sociais para 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, o governo planeja um corte de R$ 25,9 bilhões em benefícios sociais já para 2025. Este corte também pode ser antecipado através de contingenciamentos e bloqueios no orçamento atual. “Nós já identificamos […]

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, o governo planeja um corte de R$ 25,9 bilhões em benefícios sociais já para 2025.

Este corte também pode ser antecipado através de contingenciamentos e bloqueios no orçamento atual.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025”, declarou Haddad aos jornalistas após a reunião.

Ele explicou que a decisão sobre os cortes foi tomada com base em uma “análise detalhada do orçamento” realizada desde março por equipes dos ministérios envolvidos.

Além do planejamento para 2025, Haddad anunciou que haverá bloqueios e contingenciamentos no orçamento deste ano, com detalhes a serem revelados no próximo Relatório de Despesas e Receitas, programado para 22 de julho.

“Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”, afirmou o ministro.

Essas medidas fazem parte do compromisso do governo de cumprir o famigerado arcabouço fiscal, uma lei complementar aprovada no ano passado que, segundo Haddad, não está aberta a discussão.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal”, destacou.

As declarações de Haddad ocorrem em um contexto de volatilidade no mercado financeiro.

Na véspera, o dólar havia atingido a maior alta frente ao real em cerca de um ano e meio, influenciado por um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e críticas do presidente Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

No entanto, após novas declarações de Haddad e o recuo de Lula aconselhado pelo próprio ministro, o mercado se acalmou e o dólar recuou para R$ 5,56, amenizando a tensão observada no dia anterior.

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