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O que realmente importou na geopolítica além do debate nos EUA

O evento global mais significativo de ontem não ocorreu no acalorado debate presidencial dos EUA, mas sim em Pequim, marcando o 70º aniversário dos 5 Princípios da Coexistência Pacífica. Esta comemoração destacou princípios originalmente propostos pela China no Acordo Sino-Indian de 1954, também conhecido como Acordo de Panchsheel. Esses princípios incluem o respeito mútuo pela […]

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Foto: Reprodução

O evento global mais significativo de ontem não ocorreu no acalorado debate presidencial dos EUA, mas sim em Pequim, marcando o 70º aniversário dos 5 Princípios da Coexistência Pacífica.

Esta comemoração destacou princípios originalmente propostos pela China no Acordo Sino-Indian de 1954, também conhecido como Acordo de Panchsheel.

Esses princípios incluem o respeito mútuo pela integridade territorial e soberania, a não agressão mútua, a não interferência mútua nos assuntos internos, a igualdade e cooperação para benefício mútuo, e a coexistência pacífica.

O ex-Primeiro-Ministro francês Dominique de Villepin e outros dignitários se reuniram para discutir a relevância contínua desses princípios no mundo atual. De Villepin enfatizou sua aplicabilidade universal além das diferenças culturais e ideológicas, destacando seu potencial para mitigar conflitos globais e prevenir guerras.

Ele ressaltou a importância de revisitar e promover esses princípios globalmente, alinhando-se com a visão do Presidente Xi Jinping de uma comunidade com um futuro compartilhado.

Xi Jinping ecoou esses sentimentos em seu discurso, enfatizando que a adesão aos 5 Princípios promove confiança, amizade e cooperação entre as nações, independentemente de suas diferenças em sistemas sociais, ideologias e histórias.

Ele criticou as mentalidades da Guerra Fria e a política de poder, advogando em vez disso por relações internacionais baseadas em justiça, consulta mútua e respeito.

Ambos os líderes afirmaram o compromisso inabalável da China com o desenvolvimento pacífico e o multilateralismo, instando a um afastamento de ambições hegemônicas e táticas coercitivas nos assuntos globais.

Seus discursos ressoaram globalmente, destacando um consenso entre vozes influentes de que a coexistência pacífica oferece uma alternativa viável às confrontações geopolíticas.

Enquanto as tensões globais persistem, a celebração em Pequim serviu como um lembrete da importância de manter esses princípios na formação de uma ordem internacional harmoniosa, contrastando fortemente com a retórica divisiva que domina outros fóruns globais.

O evento sublinhou o papel proativo da China na promoção da estabilidade global e da cooperação, convidando um engajamento internacional mais amplo na promoção de uma ordem mundial baseada no respeito mútuo e na coexistência pacífica.

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