Núcleo duro bolsonarista comemorou golpe na Bolívia

Foto: Reprodução

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) esteve entre os bolsonaristas que comemoraram a tentativa frustrada de golpe militar na Bolívia. Na noite de quarta-feira (27), a parlamentar celebrou a invasão do Palácio Quemado, sede do governo boliviano, liderada pelo general Juan José Zúñiga.

Bia Kicis, ao compartilhar a falsa notícia de que o general havia “tomado o poder” na Bolívia, escreveu: “Graças a Deus”. No entanto, a tentativa de golpe fracassou quando o presidente boliviano, com o apoio popular, enfrentou os golpistas e prendeu os líderes do movimento.

Após o fracasso, Bia Kicis apagou a publicação comemorativa e posteriormente escreveu: “Alguém concorda com os presos políticos, seja na Bolívia ou aqui? Infelizmente parece que não foi dessa vez que a ex-presidente da Bolívia foi libertada; nem o Filipe Martins aqui. Me espanta quem apoia tirania e presos políticos”.

Ricardo Salles também comemora golpe fracassado na Bolívia

O deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, também celebrou a tentativa de golpe e insinuou que faltava coragem aos militares brasileiros para agir da mesma forma. Ele escreveu: “En Bolivia las melancias tienen cojones” (“Na Bolívia as melancias têm coragem”), utilizando um termo depreciativo do dialeto bolsonarista.

Tentativa de golpe na Bolívia fracassa e líderes são presos

O Ministério do Governo da Bolívia convocou a imprensa para apresentar o general Juan José Zúñiga e o vice-almirante Juan Arnez algemados, após a tentativa de golpe de Estado. Os dois líderes foram presos após comandarem a invasão do Palácio Quemado em uma tentativa de derrubar o presidente Luis Arce.

O ministro Eduardo Del Castillo exibiu os golpistas à imprensa, afirmando que ambos serão processados por diversos crimes, incluindo levante armado e atentados contra o presidente. O governo boliviano prometeu esforços para que sejam adequadamente sentenciados.

Tradução: O Ministro de Governo, Eduardo Del Castillo, apresentou o agora ex-comandante do Exército, General Juan José Zúñiga, juntamente com o ex-comandante da Marinha, Vice-Almirante Juan Arnez, após a tentativa de golpe de Estado na Plaza Murillo.

Com informações da Revista Fórum

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