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Malásia e Tailândia também buscam adesão ao BRICS para se livrar do dólar

Os governos da Malásia e da Tailândia estão buscando adesão ao grupo BRICS, visando ampliar suas oportunidades comerciais e fortalecer suas posições em um cenário global cada vez mais multipolar. O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, anunciou que o país iniciará em breve o procedimento formal para aderir ao bloco. Ele revelou que a Malásia […]

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SERVIÇO DE NOTÍCIAS SHI BO / CHINA

Os governos da Malásia e da Tailândia estão buscando adesão ao grupo BRICS, visando ampliar suas oportunidades comerciais e fortalecer suas posições em um cenário global cada vez mais multipolar.

O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, anunciou que o país iniciará em breve o procedimento formal para aderir ao bloco. Ele revelou que a Malásia aguarda o feedback e os resultados finais da África do Sul, conforme relatado ao site de notícias Guancha.

Paralelamente, durante a Cimeira dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do BRICS na Rússia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Tailândia, Maris Sangiampongsa, expressou:

“Quanto mais cedo for a inclusão de potenciais novos parceiros do BRICS, mais forte será a voz dos BRICS no cenário mundial.” A Tailândia aprovou o pedido de adesão ao grupo em maio deste ano.

Maris também mencionou a expectativa de anunciar a adesão plena da Tailândia durante a próxima Cimeira dos BRICS, que ocorrerá em outubro na Rússia.

Analistas e acadêmicos avaliam que a adesão ao BRICS poderia ser estratégica para ambos os países. Julia Roknifard, da Universidade de Nottingham, Malásia, comentou que esta é uma manobra dentro da estratégia de diversificação das relações internacionais da Malásia, enquanto Thomas Daniel do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais da Malásia vê isso como uma resposta às políticas do primeiro-ministro Anwar sobre multipolaridade e desenvolvimento econômico diversificado.

Wan Suhaimie Wan Mohd Saidie, do Kenanga Investment Bank da Malásia, ressaltou que a adesão ao BRICS poderia atrair mais investimentos da China e da Índia para a Malásia, e a necessidade de políticas econômicas flexíveis para adaptar-se às exigências da adesão ao bloco.

A participação no BRICS também é vista como uma forma de fortalecer a influência da Tailândia entre as nações em desenvolvimento e apoiar sua atuação em grupos internacionais como a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico e o Grupo dos 77, de acordo com Narongsak Putthapornmongkol, presidente da Câmara de Comércio Tailandês-Chinesa.

A expansão do BRICS, que já incluiu novos membros como Egipto, Etiópia, Irão e Emirados Árabes Unidos em sua cimeira anual de agosto, reflete o crescente interesse de outras nações da ASEAN, como Indonésia e Vietname, em integrar o bloco.

Os especialistas acreditam que, uma vez aprovados como membros, Malásia e Tailândia poderiam trazer benefícios mútuos para o BRICS, dada a sua localização estratégica e laços econômicos regionais.

Com informações do China Daily

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