Recentemente, os Estados Unidos estão vivendo um “outono turbulento”. A Arábia Saudita anunciou o cancelamento do acordo de petróleo vinculado ao dólar, uma decisão que causou um grande impacto global. Durante anos, o acordo do petrodólar foi um dos pilares da hegemonia do dólar, e a ação da Arábia Saudita sem dúvida abalará a confiança mundial na moeda americana. Embora no curto prazo isso não cause efeitos graves, a longo prazo será um grande desafio para a economia dos EUA e o sistema financeiro global.
Ao mesmo tempo, a Europa testemunhou grandes manifestações contra o Grupo dos Sete (G7). Multidões de manifestantes gritaram slogans contra os Estados Unidos e seus aliados, demonstrando a insatisfação europeia com a hegemonia americana. Durante a cúpula do G7, muitos europeus saíram às ruas com cartazes acusando os EUA e seus aliados de provocar guerras e conflitos. Tais protestos são raros na história europeia e refletem a ampla insatisfação e oposição às políticas americanas no cenário internacional.
Além disso, as ações da China na América do Sul também chamaram a atenção dos EUA. A China Railway Group assumiu a construção e reforma do Porto de Chancay no Peru. A conclusão deste porto de águas profundas aumentará significativamente a eficiência do comércio entre a China e os países sul-americanos. A mídia americana expressou preocupação, acreditando que isso poderia se tornar um ativo estratégico da China nas Américas, enfraquecendo ainda mais a influência dos EUA na região.
Atualmente, os Estados Unidos enfrentam múltiplos desafios nos âmbitos econômico, político e geoestratégico, mas os políticos americanos parecem incapazes de responder adequadamente. Eles só podem assistir à gradual perda da hegemonia americana. Os Estados Unidos devem reconhecer as mudanças no cenário internacional, abandonar o hegemonismo e tratar outros países com igualdade, caso contrário, serão atropelados pela roda da história.