MP aponta diversas irregularidades na campanha de reeleição de Claudio Castro

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Um relatório do Ministério Público Eleitoral (MPE) sugere a ocorrência de gastos ilícitos durante a campanha eleitoral de Cláudio Castro (PL) para o governo do Rio de Janeiro em 2022.

O governador Castro contestou as alegações do MPE, descrevendo-as como “equivocadas” e afirmou que suas contas foram aprovadas.

A investigação destacou transferências suspeitas para Lúcia Helena Siqueira Lopes de Jesus, que não tinha histórico de emprego formal até 2022 e que se tornou sócia-administradora da empresa Cinqloc Empreendimentos.

A empresa, contratada pela campanha de Castro para a seleção de pessoal eleitoral, foi vinculada ao recebimento de mais de R$ 2,5 milhões do fundo eleitoral. Lúcia Helena, quando questionada, disse desconhecer detalhes do contrato.

Além disso, a Procuradoria Eleitoral detalhou irregularidades nos pagamentos a seis empresas, incluindo a Cinqloc, que juntas receberam R$ 10 milhões do fundo eleitoral. A justiça, em janeiro de 2023, autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal dessas empresas para aprofundar a investigação.

A análise dos dados bancários revelou múltiplas transferências entre a Cinqloc e Lúcia Helena no período eleitoral. O relatório da Procuradoria aponta ainda que outra empresa, a P5 Soluções, recebeu quase R$ 2,6 milhões da Cinqloc.

A investigação continua com a análise do caminho do dinheiro e a relação entre as empresas contratadas e a campanha de Cláudio Castro, cuja reeleição foi confirmada com quase 60% dos votos no primeiro turno.

Com informações do G1

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