Com uma relação delicada com o Congresso Nacional, o governo acompanha com atenção e preocupação mais duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que bode surgir ainda este ano, mesmo com o calendário aperta: a primeira seria para investigar uma suposta milícia digital com envolvimento do governo federal, a segunda seria para apuração o leilão para importação de arroz que acabou sendo suspenso após uma série de denúncias.
A coluna conversou a deputada Bia Kicis (PL) sobre a primeira CPI, segundo a deputada, o requerimento conta com um pouco mais que cem assinaturas, a segunda já chegou em 150 no início desta semana Ambas são acompanhadas pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) que tenta desarmar as duas CPIs. Ainda essa semana a pasta chegou até mesmo a receber um alerta do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar de que a CPI do arroz precisaria de mais mais 15 assinaturas para chegar no mínimo necessário para instalação, 171 assinaturas.
O alerta surpreendeu integrantes do SRI que acreditavam terem desarmado essa “bomba” nas últimas semanas através de diálogo com parlamentares do agro e empresários.
Já no caso da CPI do suposto Gabinete da Ousadia o governo está confiante de que será mais difícil os parlamentares conseguirem emplacar, já que a oposição também foi alvo de investigações, acusações e até mesmo condenações por conta do Gabinete do ódio na gestão de Jair Bolsonaro.