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A estrategia dos Diretores de Lula no BC sobre cortes de juros

Os quatro diretores nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Banco Central decidiram de forma unânime manter a taxa básica de juros, Selic, em 10,5% ao ano. Esta decisão, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), reflete uma estratégia conservadora focada na contenção da inflação, com a exclusão de cortes pelo menos […]

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Os quatro diretores nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Banco Central decidiram de forma unânime manter a taxa básica de juros, Selic, em 10,5% ao ano.

Esta decisão, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), reflete uma estratégia conservadora focada na contenção da inflação, com a exclusão de cortes pelo menos no início de 2025 e a possibilidade de elevação da taxa se o cenário econômico continuar deteriorando nos próximos meses.

A decisão ocorre um dia após críticas contundentes de Lula à política de juros altos do BC, defendendo uma taxa inferior a 10,5% ao ano.

No entanto, os diretores do Copom, incluindo Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti, ambos cotados para assumir a presidência do Banco Central no próximo ano, demonstraram unidade na condução da política monetária, afastando suspeitas de influências políticas.

O comunicado do Copom praticamente elimina a possibilidade de cortes de juros no início de 2025, a menos que haja uma melhora significativa no cenário inflacionário.

O documento reafirma que a política monetária deve permanecer contracionista para consolidar o processo de desinflação e ancorar as expectativas em torno das metas estabelecidas.

Ao projetar uma inflação de 3,1% para 2025, se a Selic permanecer em 10,5% ao longo do horizonte relevante, o Copom indicou sua disposição em manter a taxa inalterada até pelo menos o primeiro trimestre do próximo ano, possivelmente prolongando-se ao longo de 2025, dependendo das condições econômicas.

Os analistas de mercado, que anteriormente projetavam cortes de 0,5 ponto percentual na Selic no próximo ano, terão que revisar suas previsões, considerando agora um cenário mais estável para a taxa de juros.

O Copom reforçou sua vigilância em relação aos desenvolvimentos econômicos, indicando disposição para ajustes adicionais na Selic, se necessário, para controlar a inflação, mesmo diante de desafios externos e fiscais além do controle direto do Banco Central.

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