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Bomba! TCU pede investigação contra possível “jogo combinado” entre operadores financeiros e Campos Neto

Indignação e suspeitas de manipulação no Banco Central: A verdadeira face do Copom e sua relação promíscua com instituições financeiras O Cafezinho acaba de ter acesso a uma representação do Tribunal de Contas da União, assinada pelo sub-procurador Lucas Rocha Furtado, em que se levantam sérias suspeitas sobre a manipulação de índices econômicos pelo Comitê […]

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes (à esquerda), durante posse do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (à direita) — Foto: Marcos Corrêa/PR

Indignação e suspeitas de manipulação no Banco Central: A verdadeira face do Copom e sua relação promíscua com instituições financeiras

O Cafezinho acaba de ter acesso a uma representação do Tribunal de Contas da União, assinada pelo sub-procurador Lucas Rocha Furtado, em que se levantam sérias suspeitas sobre a manipulação de índices econômicos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (Bacen), em conluio com grandes instituições financeiras. A acusação de que o Bacen utiliza dados de entidades privadas para definir a taxa Selic e outros índices econômicos traz à tona uma preocupação crescente: estariam os bancos manipulando informações para beneficiar seus interesses e enfraquecer a economia do país?

No centro desta tempestade está o “Boletim Focus”, uma publicação semanal do Banco Central que compila as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Segundo Furtado, a definição da taxa Selic pelo Copom leva em consideração estas projeções, que, por sua vez, são fortemente influenciadas por entidades privadas. Essa interdependência abre um perigoso precedente para a manipulação dos índices econômicos.

Eduardo Moreira, do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), já havia alertado sobre essa possibilidade. Em um pedido de informações ao Banco Central via Lei de Acesso à Informação (LAI), Moreira questionou a veracidade dos dados do Boletim Focus e denunciou uma campanha midiática alinhada com os interesses dos bancos, que visa enfraquecer diretores do BC ligados ao governo Lula. Moreira apontou que poucos analistas, e não os 150 informados, estavam distorcendo as projeções para piorar o cenário econômico e pressionar por decisões favoráveis aos bancos.

A gravidade das alegações é tamanha que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar o caso. Segundo Furtado, o risco é acentuado quando as previsões dos agentes financeiros, que se beneficiam diretamente de suas próprias projeções, influenciam as decisões do Copom. Ou seja, haveria um “jogo combinado” entre operadores do mercado financeiro e a diretoria ou mesmo a presidência do Banco Central.

A suspeita de manipulação se agrava pelo fato de que o Boletim Focus é aceito como uma fonte confiável, apesar das evidências de possíveis desvios.

O Subprocurador-Geral destaca que o Copom é composto exclusivamente por membros do Bacen, que tomam decisões a portas fechadas, sem qualquer participação popular. Este isolamento favorece um ambiente propício para a manipulação e o enriquecimento ilícito dos envolvidos. Furtado já havia solicitado ao TCU medidas para identificar desvios de finalidade na definição da taxa Selic, argumentando que os juros estratosféricos não controlam a inflação, mas sim quebram a economia enquanto enriquecem os aplicadores do mercado.

A representação de Furtado é um chamado à ação. Ele solicita ao TCU que apure a influência dos bancos nas decisões do Copom e que acompanhe a atuação dos membros do Copom após o término de seus mandatos, para evitar danos à política monetária e o enriquecimento indevido. Esta vigilância é essencial para assegurar a integridade das decisões econômicas e proteger o erário público.

O documento é também um grito de indignação contra a captura do Bacen pelos interesses financeiros privados. A transparência e a responsabilidade nas decisões econômicas são pilares fundamentais para a confiança na administração pública. Quando esses pilares são corroídos pela manipulação e pela corrupção, toda a sociedade sofre. A atuação do TCU é crucial para restaurar a confiança e garantir que os interesses da população prevaleçam sobre os interesses dos bancos.

A representação de Furtado é um manifesto pela justiça econômica. Ela clama por um Banco Central que opere com integridade e transparência, livre da influência corruptora das grandes instituições financeiras. O futuro econômico do Brasil depende de uma resposta firme e resoluta a essas denúncias. É imperativo que o TCU aja com rapidez e determinação para investigar e, se necessário, punir os responsáveis por qualquer manipulação detectada.

O povo brasileiro merece um sistema financeiro que trabalhe para o bem comum, não para os lucros de uma elite privilegiada. A representação de Lucas Rocha Furtado é um passo importante nessa direção. Ela nos lembra que a vigilância cidadã é nossa melhor defesa contra a corrupção e a manipulação. Que este chamado à ação inspire todos os brasileiros a exigir um sistema econômico justo e transparente, onde o bem-estar da população seja a prioridade máxima.

Infelizmente, temos uma mídia corporativa também capturada pelos grandes interesses financeiros do país, de maneira que sabemos que não devemos esperar cobrança ou pressão da parte dela para que a representação de Furtado se transforme numa investigação mais ampla contra as manipulações envolvendo mercado financeiro e Banco Central.

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Comentários

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Yuri

18/06/2024 - 19h45

Dolar 5,44 R$….Avante con la Revolucion !!

O real ta perdendo até pro peso argentino e tudo indica que vai piorar…Hasta la Revolucion !!


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