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Governo anunciou pacote bilionário para universidades que já estava previsto no PAC 3

Na segunda-feira, 10, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou um pacote financeiro de R$ 5,5 bilhões destinado às universidades federais, em resposta às demandas ampliadas pela greve de professores. No entanto, a maior parte desses recursos, especificamente R$ 5,25 bilhões, já havia sido contemplada no Novo PAC, lançado em agosto do […]

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Na segunda-feira, 10, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou um pacote financeiro de R$ 5,5 bilhões destinado às universidades federais, em resposta às demandas ampliadas pela greve de professores.

No entanto, a maior parte desses recursos, especificamente R$ 5,25 bilhões, já havia sido contemplada no Novo PAC, lançado em agosto do ano passado.

Os únicos fundos adicionais anunciados são R$ 250 milhões destinados exclusivamente para hospitais universitários.

Durante um evento no Palácio do Planalto, onde Lula se encontrou com reitores de universidades e institutos federais, foi ressaltado que este pacote incluiria novos projetos educacionais e de infraestrutura.

Apesar das alegações do governo de que o anúncio não estava vinculado ao movimento grevista, o timing da divulgação levantou questionamentos.

A greve, que já afeta 61 instituições há dois meses, gerou uma demanda por maior apoio financeiro para as universidades federais.

O ministro da Educação, Camilo Santana, detalhou que os recursos seriam distribuídos em R$ 3,7 bilhões para consolidação de projetos, R$ 600 milhões para expansão e R$ 1,75 bilhão para hospitais universitários. Além disso, foram prometidos R$ 400 milhões adicionais para o custeio das instituições.

No entanto, parte dos projetos anunciados já estavam previstos desde o lançamento do Novo PAC, que originalmente incluía 75 projetos.

Com a recente atualização, esse número subiu para 338, com a Casa Civil reafirmando que a maior parte dos recursos já havia sido planejada anteriormente, mas sem especificações claras de destino até agora.

O Ministério da Educação não respondeu aos questionamentos sobre a repetição de projetos do ano passado e a fonte dos novos fundos ainda está em fase de detalhamento técnico.

A greve continua, com os sindicatos reivindicando ajustes salariais escalonados até 2026, enquanto o governo propõe um aumento menor e mais distante.

Com informações da Folha

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