Durante uma coletiva de imprensa na Itália, onde participava da Cúpula do G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados do Brasil, que trata do aborto após a 22ª semana de gestação como homicídio. Lula classificou a medida como “insanidade”, enfatizando que o aborto deve ser abordado como uma questão de saúde pública.
“Eu sou contra aborto, entretanto, como aborto é realidade, a gente precisa tratar aborto como questão de saúde pública. E eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso,” disse Lula. Ele também mencionou que irá se informar melhor sobre o debate ao retornar ao Brasil.
O projeto de lei ganhou urgência na Câmara na quarta-feira, o que levou a manifestações contrárias nas redes sociais e protestos em várias capitais do país. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o projeto não é do interesse do governo.
Na sexta-feira, após reações negativas, membros do governo se manifestaram firmemente contra o projeto. Entre eles, estavam os ministros Alexandre Padilha, Marina Silva, Cida Gonçalves, além da primeira-dama Janja da Silva.
Janja expressou preocupação em suas redes sociais, dizendo que o projeto “ataca a dignidade das mulheres e meninas” e criticou a aprovação rápida sem debates nas comissões temáticas. Ela destacou a importância de proteger e acolher mulheres e meninas, evitando revitimizá-las ou criminalizá-las.
Ronei
15/06/2024 - 15h50
Quase 6 meses a partir da gravidez não são suficientes para uma mulher decidir se quer ou não o filho ?
Eu reduziria esse prazo a 1 semana… logo após saber da gravidez em uma semana que decida o que quer fazer e fim.
Pra que levar uma gravidez até 6 meses e depois querer abortar ?
Lembrando que tem gente que vende e compra crianças…
William
15/06/2024 - 14h22
Precisa esperar 22 semanas uma mulher que foi estuprada para decidir se abortar ou não ? Não podem decidir logo após saber que estão grávidas ?
Ronei
15/06/2024 - 14h20
Essas”gente” não é normal: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/governo-manobrou-para-alterar-dados-em-despesas-da-previdencia-para-destravar-r-125-bi-no-orcamento/
Jhonny
15/06/2024 - 11h31
A quase totalidade vai acabar abortando logo apòs a noticia da gravidez forçada…mas nao se entende por qual motivo uma mulher que foi estuprada
deveria aguardar quase 6 meses para resolver abortar ?