EUA estacionam submarino nuclear no mar de Cuba em resposta a chegada de porta aviões da Rússia

Os Estados Unidos enviaram o submarino nuclear USS Helena à Baía de Guantánamo, Cuba, nesta quinta-feira, 13, como uma manobra de resposta estratégica frente à presença de navios de guerra russos em Havana.

O deslocamento do submarino é parte de uma “visita de rotina“, conforme declarado pelo Comando Sul do exército norte-americano na rede social “X”.

Segundo o Comando Sul, a presença do USS Helena em águas cubanas segue um plano previamente estabelecido.

“O submarino conduz sua missão de segurança marítima global e defesa nacional. A localização e o trânsito da embarcação foram previamente planejados”, informou o Comando em nota.

O submarino USS Helena, em serviço desde 1903, é um dos ativos nucleares dos EUA na região, destacando a longa história da presença americana na Baía de Guantánamo.

Do lado cubano, os quatro navios de guerra russos, incluindo três destróieres lançadores de mísseis e um navio da Guarda Costeira, estão em território cubano para exercícios militares conjuntos com Cuba, anunciados no início do mês.

Esta mobilização faz parte de uma operação entre a Rússia e Cuba, descrita pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba como uma demonstração de amizade histórica entre os dois países.

O Conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que as forças russas não representam uma ameaça imediata, mas reiterou que os movimentos estão sendo “monitorados de perto” pelas autoridades americanas.

Além disso, a imprensa norte-americana reportou que o governo dos EUA designou uma frota para vigiar as embarcações russas, reforçando a vigilância na região.

Ambas as frotas, russa e americana, possuem capacidades nucleares e são consideradas altamente modernas, o que contribui para a elevação das tensões na região do Caribe.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba, em nota, enfatizou que “nenhum dos barcos carrega armas nucleares, então, a parada no nosso país não representa uma ameaça para a região”, buscando apaziguar as preocupações internacionais sobre a escalada de uma possível confrontação armada.

Crédito/Imagem: AP/Ariel Ley

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