Com R$ 58 milhões, BNDES financia plano de inovação da WEG.
Financiado pelo Programa BNDES Mais Inovação, plano prevê desenvolvimento de robô logístico e de sistemas de automação com tecnologia digital para indústria 4.0.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento do Plano de Investimento em Inovação da WEG Drives e Controls (WDC), no valor de R$ 58 milhões. Aprovado no âmbito do Programa BNDES Mais Inovação, o plano da empresa busca investir no desenvolvimento de produtos e processos mais eficientes, sustentáveis e digitais.
Com investimento total de R$ 69,5 milhões, o plano de inovação das WEG compreende 45 projetos principais de inovação, divididos em cinco rotas tecnológicas, com cronogramas independentes e que ocorrerão concomitantemente. São elas: o desenvolvimento de robô logístico do tipo AMR (Autonomous Mobile Robot), para cargas de 500 kg, utilizado na indústria 4.0; o desenvolvimento de novos produtos ligados a Movimento & Controle (Motion & Control); o desenvolvimento de equipamentos voltados para sistemas críticos de energia, com foco em alto desempenho e eficiência energética, e o aprimoramento de sistemas de automação, com incorporação de tecnologias digitais, com redução total ou parcial de materiais não recicláveis.
“O objetivo da nova política industrial do governo do presidente Lula é fortalecer as empresas nacionais, tornando-as mais inovadoras e competitivas, com desenvolvimento nacional de tecnologias que resultem no aumento da produtividade”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Com o apoio do BNDES, um parceiro importante da indústria brasileira, estamos fortalecendo nosso compromisso com a transição energética e o progresso tecnológico no Brasil”, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores da WEG, André Menegueti Salgueiro.
A operação aprovada pelo BNDES também prevê o desenvolvimento de tecnologias e produtos com menos impacto no meio ambiente. “O desenvolvimento de produtos e processos com maior eficiência energética reduzem as emissões de carbono e contribuem para que as empresas nacionais ampliem as exportações, gerando empregos e renda no Brasil”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon.
Na Agência BNDES.