O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,46% em maio, ultrapassando a marca de abril de 0,38%. Esse incremento elevou o acumulado do ano para 2,27% e, nos últimos 12 meses, o índice atingiu 3,93%, superando os 3,69% do período anterior.
Em maio, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais liderou com um crescimento de 0,69%, contribuindo com 0,09 pontos percentuais para o IPCA. Os setores de Alimentação e bebidas e Habitação também se destacaram, com aumentos de 0,62% e 0,67%, respectivamente.
No setor de Habitação, os ajustes tarifários em energia elétrica e água e esgoto influenciaram significativamente os preços. Diversas capitais brasileiras registraram alterações tarifárias durante o mês.
O segmento de Transportes viu um aumento de 0,44%, com destaque para as passagens aéreas, que tiveram uma alta expressiva de 5,91%. Os combustíveis apresentaram um comportamento misto, com a maioria registrando alta, enquanto o gás veicular teve uma leve queda de 0,08%.
Regionalmente, Goiânia foi a única entre as regiões pesquisadas que registrou uma queda de preços, impulsionada pelo recuo na gasolina e no etanol. Em contrapartida, Porto Alegre exibiu a maior variação, impulsionada por aumentos significativos nos preços da batata inglesa, gás de botijão e gasolina.
No que diz respeito ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), houve um incremento de 0,46% em maio, um aumento em relação aos 0,37% de abril. Este índice acumulou uma alta de 2,42% no ano e de 3,34% nos últimos 12 meses.
O levantamento de preços para o cálculo dos índices de maio contou com ajustes metodológicos devido à situação de calamidade pública na região metropolitana de Porto Alegre. A coleta de preços foi ampliada na modalidade remota, passando de cerca de 20% para aproximadamente 65% devido às circunstâncias extraordinárias.