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Equipes volantes da Força Nacional do SUS ultrapassam 3 mil atendimentos no RS

Atualmente, Canoas, São Leopoldo, Três Coroas e Perlutan contam com equipes volantes As equipes volantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) atingiram a marca de 3 mil atendimentos no Rio Grande do Sul. Ao todo, quatro municípios contam com equipes, formadas por médicos, enfermeiros e técnicos. Atualmente, Canoas, São Leopoldo, Três Coroas […]

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Divulgação/Ministério da Saúde

Atualmente, Canoas, São Leopoldo, Três Coroas e Perlutan contam com equipes volantes

As equipes volantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) atingiram a marca de 3 mil atendimentos no Rio Grande do Sul. Ao todo, quatro municípios contam com equipes, formadas por médicos, enfermeiros e técnicos.

Atualmente, Canoas, São Leopoldo, Três Coroas e Perlutan contam com equipes volantes.

Veja o número de atendimentos por município

Canoas – 2.478
São Leopoldo -174
Três Coroas – 197
Pelotas – 218

As equipes volantes atuam após o pedido da Secretaria Municipal de Saúde. O trabalho consiste em busca ativa de doentes e tratamento de casos ativos. Esses profissionais se deslocam por áreas consideradas prioritárias.

O maior desafio no estado é conseguir ter acesso a determinados locais, que ficaram totalmente isolados após as enchentes. As equipes volantes se deslocam por via terrestre, aérea e por embarcações.

O médico Antônio Chagas Neto, 28 anos, atua no atendimento volante. Ele encontrou famílias à deriva em ilhas próximas a Porto Alegre e abrigadas em rodovias.

“Para quem não conhecia o estado antes disso, parece que estamos em um filme de guerra, de catástrofe. Várias pessoas ao longo da rua, contando que acordaram com a água no pescoço. São relatos impactantes”, conta o médico

Antônio explica que além dos atendimentos existe um trabalho de educação em saúde dentro do acolhimento dos sobreviventes. “A assistência está chegando de todas as formas, inclusive barco. Distribuímos suprimentos, como comida, medicamentos, colchões, roupas. Tem famílias inteiras vivendo em barcos”, relata.

A médica intensivista Ranna Isle Costa Carneiro, 33 anos, também participa da resposta do Ministério da Saúde à emergência gaúcha. Ela atua na região de Pelotas, onde as cheias provocaram grandes estragos.

Ela conta que os atendimentos mais comuns dão de renovação de receituário, atendimento psicossocial e demandas de urgência e emergência.

“A gente recebe muitos pacientes com ansiedade, chorosos, mas também com muita gratidão por estarem sendo atendidos”, explica Ranna Isle Costa Carneiro

Força de trabalho

Atualmente, 143 profissionais estão atuando no estado. São 75 equipes multiprofissionais nos hospitais de campanha. Além disso, são 29 pessoas nas equipes volantes, duas equipes de saúde indígena e uma equipe psicossocial.

Desde de 5 de maio, quando a Força Nacional do SUS começou a sua ação no estado, 12,2 mil pessoas foram atendidas. O Ministério da Saúde mantém quatro hospitais de campanha em funcionamento em Canoas, Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo. O Rio Grande do Sul sofre com o efeito das severas enchentes que atingem o estado desde o início de maio. Ao todo, 97% do território gaúcho foi atingido.

Publicado originalmente pela Agência Gov em 08/06/2024 – 20h05

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