Novo estudo aponta riscos do consumo excessivo da substância. Em 2023, pesquisadores associaram o consumo de eritritol, outro tipo de adoçante, a eventos cardiovasculares.
Em algum momento você já deve ter se perguntado: açúcar ou adoçante, qual é a melhor opção para a saúde?
Motivo de constantes debates e pesquisas no mundo científico, um estudo recente realizado pela Universidade de Cleveland, nos Estados Unidos, volta a chamar a atenção.
Publicado nesta quinta-feira (6) pelo European Heart Journal, o estudo associa o adoçante xilitol a um maior risco de desenvolver doenças graves, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
Em março do ano passado, outro estudo desenvolvido pela mesma equipe também apontou a associação entre o uso do eritritol e taxas mais altas de episódios de ataques cardíacos e AVC.
Os pesquisadores acreditam que isso ocorra devido ao aumento da chance de formação de coágulos sanguíneos.
Desta vez, no caso do xilitol, mais de 3 mil pessoas participaram da pesquisa. O sangue desses voluntários foi analisado e eles passaram por avaliações cardíacas.
Os resultados das análises mostraram que o plasma tendia a coagular mais diante de altos níveis do adoçante. Ainda segundo a publicação, não existem riscos para um consumo ocasional, apenas para o consumo excessivo.
Adoçantes artificiais mais comuns:
- Aspartame
- Sucralose
- Maltodextrina
- Sacarina
- Ciclamato
- Acessulfame-K
Apesar de cada um deles ter características e propriedades próprias, todos têm em comum o fato de serem produtos químicos desenvolvidos em laboratório.
Adoçantes naturais
Os adoçantes naturais são derivados de plantas ou outras fontes naturais, como o açúcar de coco, o mel, o açúcar mascavo e o xarope de bordo.
Entre os adoçantes naturais mais procurados pelos consumidores estão a estévia e o açúcar de coco.
- Estévia: Extraída de uma planta, é considerada cerca de 300 vezes mais doce que o açúcar.
- Açúcar de coco: Tem a mesma carga glicêmica da sacarose (açúcar de mesa), com 4 calorias por grama.