A Coalizão Semáforo, liderada pelo chanceler alemão Olaf Scholz e formada por social-democratas (SPD), verdes e liberais (FDP), enfrentou reveses significativos na recente eleição para o Parlamento Europeu.
Conforme pesquisas de boca de urna do Instituto Infratest Dimap para o canal ARD TV, o SPD registrou cerca de 14% dos votos, diminuindo 1,8 pontos percentuais em relação a 2019.
Os Verdes tiveram aproximadamente 12% dos votos, refletindo uma queda de 8,5 pontos percentuais, enquanto o FDP se manteve com 5% dos votos.
Em contraste, a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU) alcançaram juntas 29,5% dos votos, marcando um aumento de 0,6 pontos percentuais.
A Alternativa para a Alemanha (AfD) conseguiu 16,5% dos votos, um acréscimo de 5,5 pontos percentuais desde a última eleição.
Kevin Kuehnert, secretário-geral do SPD, destacou a necessidade de análise dos erros na mobilização do partido.
A derrota aumenta a pressão sobre a Coalizão Semáforo, especialmente com eleições regionais previstas para setembro nos estados da Saxônia, Brandemburgo e Turíngia, regiões com forte presença da AfD.
Após a divulgação dos resultados, o bloco conservador, liderado pela CDU e CSU, instou Scholz a considerar um voto de confiança no Bundestag.
Carsten Linnemann, secretário-geral da CDU, e Friedrich Merz, líder da CDU, expressaram que a Coalizão Semáforo deve reconsiderar suas políticas ou convocar novas eleições.
Com informações da Sputnik