O ródio, conhecido por seu uso em catalisadores automotivos, alcançou o título de metal mais caro do mundo, superando o ouro e a platina em valor de mercado.
Nos últimos anos, o preço do ródio registrou um aumento impressionante de 265%, e segundo analistas, esse crescimento pode continuar, trazendo instabilidade para os investidores globais.
O metal, que é principalmente extraído na Rússia e África do Sul, viu seu valor atingir US$ 29.800 por onça em 2021, um recorde que o posicionou como 17 vezes mais valioso que o ouro.
David Holmes, vice-presidente de trading da Heraeus Metals, destacou a importância crescente do ródio em tecnologias voltadas para a redução de emissões poluentes.
Além de sua aplicação em catalisadores, o ródio é utilizado na indústria eletrônica devido à sua excelente condutividade elétrica e resistência à corrosão.
A joalheria também se beneficia das propriedades do metal, que melhora a resistência e o brilho do ouro.
Mandi Dungwa, analista de mineração, observou que, apesar de uma recente queda de 40% no preço desde o pico, o ródio continua a contribuir significativamente para as receitas das minas, especialmente aquelas que possuem alta concentração deste metal.
A produção do ródio, que é um subproduto da mineração de platina e níquel, é majoritariamente concentrada na África do Sul, responsável por 80% da produção mundial.
Com leis ambientais cada vez mais rígidas, a demanda pelo ródio deve permanecer alta, mantendo seu status como um dos metais mais preciosos e valiosos do mercado.